sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O bicentenário e a tradição republicana na América Latina

A América Latina chega a dois séculos de independência ao mesmo tempo em que se comemoram os 20 anos da queda do Muro de Berlim e da reorganização da região aos padrões da geopolítica pós- Guerra Fria. O bicentenário também coincide com o esgotamento das políticas econômicas e sociais da ortodoxia neoliberal dos anos 90, e com a consolidação de processos democráticos que permitiram o acesso ao governo pelos principais partidos, líderes e movimentos de uma esquerda pós-comunista. Para completar o novo cenário, nos Estados Unidos se inicia uma presidência decidida a abandonar os últimos vestígios macarthistas de sua diplomacia regional. LEIA MAIS.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Grupo de Estudos sobre a Ditadura Militar - Dica de fonte


O Grupo de Estudos sobre a Ditadura Militar desenvolve pesquisas acadêmicas sobre a História do Brasil no período 1964-1985, vincula-se ao Departamento de História e ao Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro e conta com o apoio do CNPq e da FAPERJ.

No site você encontrará um banco de dados bibliográfico, uma relação dos principais acervos documentais sobre o tema, as leis de exceção, a reprodução de documentos históricos do período, uma cronologia dos acontecimentos da época e a íntegra de trabalhos de análise não publicados.

Acesse, utilize, contribua: http://www.gedm.ifcs.ufrj.br/

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

VOZ QUE CONTA, IMAGENS QUE REVELAM

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Eleições em Honduras

Pra saber mais dos desdobramentos das eleições hondurenhas, clique aqui e aqui.

Eleições no Uruguai

José "Pepe" Mujica, da Frente Ampla, sucederá Tabaré Vasques na presidência do Uruguai.
Leia mais.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Consciência Negra



Campanha promovida pelo IBASE em 2006.

Veja também:
http://www.planalto.gov.br/seppir/20_novembro/apres.htm
http://mnu.blogspot.com/

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

120 anos de República


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Revista do Globo

(clique na imagem para ampliar)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

120 de República no Brasil

(clique na imagem para ampliar)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Anticomunismo contemporâneo

Paraguai, uma nova Honduras?


Há duas semanas, foi tornado público o conteúdo de um email de um pecuarista chileno de nome Avilés, residente no Paraguai há mais de 30 anos, que propõe a arrecadação de uma contribuição financeira entre seus pares empresariais para comprar armamentos, formar milícias e identificar e matar comunistas. Do mesmo modo que ocorreu em Honduras com as pequenas reformas de Manuel Zelaya, a rançosa elite paraguaia não suporta o ex-bispo como presidente. Só um parâmetro: fazer um simples cadastro das propriedades agrícolas já é uma medida revolucionária no Paraguai.


Pablo Stefanoni (Semanário Pulso – Bolívia)


Leia em Carta Maior

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

20 anos da Queda do Muro de Berlim

No dia 9 de novembro de 1989, caía o Muro de Berlim. Com o acontecimento, o mundo vê o começo do fim do bloco soviético, a vitória do capitalismo encampado pelos EUA e a maior crise ideológica da esquerda socialista mundial.
Leia mais clicando AQUI.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

55ª Feira do Livro de Porto Alegre

Confira a programação: www.feiradolivro-poa.com.br/

IV Jornada de Estudos da ANPUH-RS

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Uma nova igualdade depois da crise. Artigo de Eric Hobsbawm

Publicamos aqui parte da conferência que o historiador inglês e membro da Academia Britânica de Ciências Eric J. Hobsbawn apresentou no primeiro dia do World Political Forum, em Bosco Marengo (Alexandria). Do Fórum deste ano, sobre o tema "O Leste: qual futuro depois do comunismo?", participam, dentre outros, Mikhail Gorbachev e Yuri Afanasiev.

Segundo Hobsbawn, todos os países do Leste, assim como os do Oeste, devem sair da ortodoxia do crescimento econômico a todo custo e dar mais atenção à equidade social. Os países ex-soviéticos, afirma, ainda não superaram as dificuldades da transição para o novo sistema.

O texto foi publicado no jornal La Repubblica, 09-10-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

O "século breve", o XX, foi um período marcado por um conflito religioso entre ideologias laicas. Por razões mais históricas do que lógicas, ele foi dominado pela contraposição de dois modelos econômicos – e apenas dois modelos exclusivos entre si – o "Socialismo", identificado com economias de planejamento central de tipo soviético, e o "Capitalismo", que cobria todo o resto.

Essa contraposição aparentemente fundamental entre um sistema que ambiciona tirar do meio do caminho as empresas privadas interessadas nos lucros (o mercado, por exemplo) e um que pretendia libertar o mercado de toda restrição oficial ou de outro tipo nunca foi realista. Todas as economias modernas devem combinar público e privado de vários modos e em vários graus, e de fato fazem isso. Ambas as tentativas de viver à altura dessa lógica totalmente binária dessas definições de "capitalismo" e "socialismo" faliram. As economias de tipo soviético e as organizações e gestões estatais sobreviveram aos anos 80. O "fundamentalismo de mercado" anglo-americano quebrou em 2008, no momento do seu apogeu. O século XXI deverá reconsiderar, portanto, os seus próprios problemas em termos muito mais realistas.

Como tudo isso influi sobre países que no passado eram devotados ao modelo "socialista"? Sob o socialismo, haviam reencontrado a impossibilidade de reformar os seus sistemas administrativos de planejamento estatal, mesmo que os seus técnicos e os seus economistas estivessem plenamente conscientes das suas principais carências. Os sistemas – não competitivos em nível internacional – foram capazes de sobreviver até que pudessem continuar completamente isolados do resto da economia mundial.

Esse isolamento, porém, não pôde ser mantido no tempo, e, quando o socialismo foi abandonado – seja em seguida à queda dos regimes políticos como na Europa, seja pelo próprio regime, como na China ou no Vietnã – estes, sem nenhum pré-aviso, se encontraram imersos naquela que para muitos pareceu ser a única alternativa disponível: o capitalismo globalizado, na sua forma então predominante de capitalismo de livre mercado.

As consequências diretas na Europa foram catastróficas. Os países da ex-União Soviética ainda não superaram as suas repercussões. A China, para sua sorte, escolheu um modelo capitalista diferente do neoliberalismo anglo-americano, preferindo o modelo muito mais dirigista das "economias tigres" ou de assalto da Ásia oriental, mas abriu caminho para o seu "gigantesco salto econômico para frente" com muito pouca preocupação e consideração pelas implicações sociais e humanas.

Esse período está quase às nossas costas, assim como o predomínio global do liberalismo econômico extremo de matriz anglo-americana, mesmo que não saibamos ainda quais mudanças a crise econômica mundial em curso implicará – a mais grave desde os anos 30 –, quando os impressionantes acontecimentos dos últimos dois anos conseguirão se superar. Uma coisa, porém, é desde já muito clara: está em curso uma alternância de enormes proporções das velhas economias do Atlântico Norte ao Sul do planeta e principalmente à Ásia oriental.

Nessas circunstâncias, os ex-Estados soviéticos (incluindo aqueles ainda governados por partidos comunistas) estão tendo que enfrentar problemas e perspectivas muito diferentes. Excluindo de partida as divergências de alinhamento político, direi apenas que a maior parte deles continua relativamente frágil. Na Europa, alguns estão assimilando o modelo social-capitalista da Europa ocidental, mesmo que tenham um lucro médio per capita consideravelmente inferior. Na União Europeia, também é provável prever o aparecimento de uma dupla economia. A Rússia, recuperada em certa medida da catástrofe dos anos 90, está quase reduzida a um país exportador, poderoso mas vulnerável, de produtos primários e de energia e foi até agora incapaz de reconstruir uma base econômica mais bem balanceada.

As reações contra os excessos da era neoliberal levaram a um retorno, parcial, a formas de capitalismo estatal acompanhadas por uma espécie de regressão a alguns aspectos da herança soviética. Claramente, a simples "imitação do Ocidente" deixou de ser uma opção possível. Esse fenômeno ainda é mais evidente na China, que desenvolveu com considerável sucesso um capitalismo pós-comunista próprio, a tal ponto que, no futuro, pode também ocorrer que os historiadores possam ver nesse país o verdadeiro salvador da economia capitalista mundial na crise na qual nos encontramos atualmente. Em síntese, não é mais possível acreditar em uma única forma global de capitalismo ou de pós-capitalismo.

Em todo caso, delinear a economia do amanhã é talvez a parte menos relevante das nossas preocupações futuras. A diferença crucial entre os sistemas econômicos não reside na sua estrutura, mas sim na suas prioridades sociais e morais, e estas deveriam portanto ser o argumento principal do nosso debate. Permitam-me, por isso, a esse ilustrar dois de seus aspectos de fundamental importância a esse propósito.

O primeiro é que o fim do Comunismo comportou o desaparecimento repentino de valores, hábitos e práticas sociais que haviam marcado a vida de gerações inteiras, não apenas as dos regimes comunistas em estrito senso, mas também as do passado pré-comunista que, sob esses regimes, haviam em boa parte se protegido. Devemos reconhecer quanto foram profundos e graves o choque e a desgraça em termos humanos que foram verificados em consequência desse brusco e inesperado terremoto social. Inevitavelmente, serão necessárias diversas décadas antes de que as sociedades pós-comunistas encontrem uma estabilidade no seu "modus vivendi" na nova era, e algumas consequências dessa desagregação social, da corrupção e da criminalidade institucionalizadas poderiam exigir ainda muito mais tempo para serem combatidas.

O segundo aspecto é que tanto a política ocidental do neoliberalismo, quanto as políticas pós-comunistas que ela inspirou subordinaram propositalmente o bem-estar e a justiça social à tirania do PIB, o Produto Interno Bruto: o maior crescimento econômico possível, deliberadamente inigualitário. Assim fazendo, eles minaram – e nos ex-países comunistas até destruíram – os sistemas da assistência social, do bem-estar, dos valores e das finalidades dos serviços públicos. Tudo isso não constitui uma premissa da qual partir, seja para o "capitalismo europeu de rosto humano" das décadas pós-1945, seja para satisfatórios sistemas mistos pós-comunistas.

O objetivo de uma economia não é o ganho, mas sim o bem-estar de toda a população. O crescimento econômico não é um fim, mas um meio para dar vida a sociedades boas, humanas e justas. Não importa como chamamos os regimes que buscam essa finalidade. Importa unicamente como e com quais prioridades saberemos combinar as potencialidades do setor público e do setor privado nas nossas economias mistas. Essa é a prioridade política mais importante do século XXI.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Eleições no Uruguai

No último Domingo aconteceram as eleições presidenciais e legislativas (senadores e deputados) na República Oriental do Uruguai.

José Mojica e e o vice Danilo Astori da Frente Ampla ficaram com 47,5% dos votos, indo para o segundo turno (que ocorrerá no final de novembro) com os segundos colocados Luis Alberto Lacajje e Jorge Larrañaga do Partido Nacional que galgaram 28,5% dos votos.

Os candidatos do Partido Colorado (Pedro Bordaberry e Hugo de León), do Partido Independente (Pablo Mieres e Iván Posada), e da Assembleia Popular (Raúl Rodríguez e Delia Villalba) ficaram para trás na disputa eleitoral.

Ontem a cidadania também foi exercida no Uruguai por meio da votação em dois plebiscitos.

O primeiro decidiria sobre a anulação da Ley de Caducidad, que impede o julgamento dos responsáveis pela ditadura militar uruguaia por meio da anistia.

O segundo referia-se ao Voto Epistolar que decidiria sobre a possibilidade de cidadãos uruguaios residentes no exterior participarem ativamente das próximas eleições sem se deslocarem ao Uruguai.

Ambos os plebiscitos não alcançaram os 50% de votos necessários tanto para a anulação da Ley de Caducidad, como para a aprovação do Voto Epistolar. Leia mais clicando AQUI.


*As notícias ainda são escassas e ontem pudemos acompanhar o processo eleitoral por meio de rádios comunitárias uruguaias on-line (clique AQUI).

*Veja os textos publicados no UOL (clique AQUI e AQUI), na BBC Brasil (clique AQUI), Portal Vermelho (clique AQUI) na Carta Maior (clique AQUI)

*Algumas informações foram retiradas da Agencia Púlsar. (clique AQUI)


*Sobre a Ley de Caducidad, clique AQUI.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Debates (in)convenientes III


OS USOS DO PASSADO E A ANISTIA NO BRASIL


20h
- Mesa-Redonda com:
Prof. Dr. Benito Bisso Schmidt (PPGH-UFRGS e Memorial da Justiça do Trabalho no Rio Grande do Sul)
Profa. Dra. Carla Simone Rodeghero (PPGH-UFRGS)
Prof. Dr. Cláudio Pereira Elmir (PPGH-UNISINOS)
Coordenação: Profa. Dra. Marluza Marques Harres (PPGH-UNISINOS)

Mesa antecedida pelo lançamento da Revista História UNISINOS

19h30min - Lançamento da Revista História UNISINOS vol. 13, n. 2, mai/ago 2009
Profa. Dra. Heloísa Jochims Reichel (PPGH, Editora da Revista História UNISINOS)
Dossiê: "Narrativas de militância e narrativas de exílio"

Local: Mini-Auditório da Biblioteca da UNISINOS
Dia: quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Horário: das 19h30min às 22h30min.
Evento Gratuito

Promoção: Programa de Pós-Graduação em História e Curso de Graduação em História (UNISINOS).

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Militares paraguaios abrem arquivos a vítimas da ditadura

"A abertura dos arquivos foi obtida graças a um acordo entre o governo e organizações de defesa dos direitos humanos, depois de um pedido apresentado pelas vítimas da ditadura ao presidente socialista, Fernando Lugo.

"Esse é um dia histórico. Estamos no sótão do Ministério da Defesa e estamos encontrando uma tonelada de documentos", disse o ativista de direitos humanos Martín Almada.

Ele destacou a descoberta de informes sobre militares estrangeiros envolvidos no Plano Condor..." leia mais em http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/10/14/militares+paraguaios+abrem+arquivos+a+vitimas+da+ditadura+8833091.html

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Chamada de Artigos

Chamada para autores

Dossiê:
Memórias, processos e narrativas:
o bicentenário das independências latino-americanas

O Programa de Pós-Graduação em História da UNISINOS tem o prazer de apresentar à comunidade acadêmica a revista Latino-Americana, uma publicação eletrônica organizada e administrada pelos discentes do seu Programa de Pós Graduação. Constituída para ser um veículo de divulgação de trabalhos acadêmicos voltados ao tema da história latino-americana, a revista escolheu dedicar seu primeiro número a um tema que apresenta forte repercussão entre os especialistas nesta área: o bicentenário das independências dos países destas regiões.

Assim, enquanto nos diversos países latino-americanos, os historiadores preparam Congressos e Seminários, Cursos, Colóquios, Simpósios e Publicações através dos quais se propõem a refletir sobre esta data de grande conteúdo simbólico e sobre os significados dos eventos nela contidos, nossa revista pretende fazer parte deste coletivo e convida os interessados a enviarem suas contribuições para o Dossiê Memórias, processos e narrativas: o bicentenário das independências latino-americanas.

Prazo para submissão de trabalhos on line: 31 de janeiro de 2010.

Itens de verificação para submissão de trabalhos: CLIQUE AQUI

Dúvidas podem ser enviadas ao e-mail revistalatinoamericanaunisinos@gmail.com

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Criação do blog

Há aproximadamente um ano, um grupo de doutorandos e mestrandos do Programa de Pós-Graduação em História da UNISINOS resolveu criar uma revista científica para publicações - a Revista Latino-Americana. Vivemos no tempo das novas mídias e, logo, surgiu a idéia de um blog vinculado a revista. Mas sem conflito: Revista é revista; blog é blog. Cada um têm suas características, seus tempos, sua rigorosidade. Hoje nasce o blog, este espaço dinâmico de discussões.

Seus objetivos:

Em relação a revista: divulgá-la; fazer as chamadas para as publicações; propiciar e provocar discussões sobre o material publicado;

Em relação ao "mundo" da história: divulgar e discutir eventos, notícias, novas fontes, oportunidades tanto no Brasil como na Argentina.

Desejamos sucesso e ampla troca de conhecimentos tanto na revista como no blog!

  © Blogger template 'Neuronic' by Ourblogtemplates.com 2008

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